Tecnologia avançada
Produtos de tecnologia avançada chegam às casas dos brasileiros
Milhares de brasileiros estão terminando o ano com aparelhos de tecnologia avançada nas mãos, ou dentro de casa. São objetos e serviços que antes só existiam na imaginação das crianças. Quem mostra é a repórter Graziela Azevedo.
Seu Germano é espanhol, viveu o tempo duro das grandes guerras, já ficou até sem rádio.
“Não podia ter rádio. Era proibido”, lembra.
Aos 13 anos, a estudante Melissa Lima não consegue imaginar a vida sem a tecnologia.
“Fica chato sem música, sem tecnologia, me sinto desinformada”, diz.
Hoje, os dois se encantam com a mais nova diversão do nosso tempo: a TV 3-D.
“Daqui pra frente, vem coisas mais esplêndidas”, acredita Melissa.
Elas já estão por aqui. À primeira vista, parece um quarto comum, luxuoso, mas comum. “A partir do seu smartphone você comanda sua casa toda. Clico na suíte e posso ter a imagem da minha TV no espelho”, conta o consultor de tecnologia Eduardo Troiano.
Mais um toque e a banheira vai enchendo. Outro toque, e surge uma grande TV com o filme favorito.
A tecnologia que une sensores, câmeras, transmissão de dados sem fio e os recém-chegados tablets e smartphones permite automatizar tudo dentro de casa.
“O sistema tem que pensar por você. Você aperta um botão e tudo acontece. Hoje o céu não é mais o limite”.
E imaginar é com eles mesmos.
“O teletransporte seria muito útil quando chove e tem engarrafamento. Poderia ser pelo celular”, deseja Paula, 20 anos.
“Um carro que tenha duas utilidades, pode andar e voar”, sugere Théo, 11 anos.
Que ninguém duvide que tudo isso possa mesmo acontecer. No passado, muita gente sonhou com um jogo assim, sem controle, sem botões. Só o movimento do corpo, lido por um conjunto de câmeras, controla a brincadeira.
“A gente procura mais tecnologia pra ter mais conforto. A gente passa a interagir mais. Antes a gente ficava parado no sofá”, opina o publicitário Fábio Nagahama.
Agora o desejo é que todo mundo entre na dança...
“É bom estar disponível pra mais gente. Não pode ser mais uma maneira de separar socialmente as pessoas. Ela deveria incluir”, deseja a jornalista Priscila Cortese.
Fonte:G1.Globo.com